Em nota, Macaé rebate acusações de apresentador

Apresentar de “Os Donos da Bola”, Edilson Silva, da Band Rio, fez graves acusações ao presidente do clube

Presidente Mirinho (D) no Maracanã, no sábado, acompanhando Macaé x Flamengo (Foto: Vanderlei Corrêa/MEFC) 

 

TIAGO FERREIRA / ESPORTE PRESS BRASIL

 

Desde o fim de semana, circula pelas redes sociais e pelo WhatsApp, trecho do programa “Os Donos da Bola”, da Band Rio, onde o apresentador Edilson Silva faz graves acusações contra o presidente do Macaé, Teodomiro Bittencourt Filho, o Mirinho.

Dentre as acusações, diz que o clube recebe mais de R$ 5 milhões para a disputa do Campeonato Carioca, mas a diretoria mantém uma folha salarial de aproximadamente R$ 80 mil – que em quatro meses de campeonato, ficaria em algo em torno de R$ 320 mil. E, durante o programa, o apresentador deixou “nas entrelinhas” que o dirigente embolsaria o restante, além de ofensas.

– É um louco! – disse Edilson Silva.

Nesta segunda-feira (20), por meio de uma nota oficial, o Macaé Esporte e o presidente Mirinho se defenderam as acusações, negaram o valor da cota de TV – que gira em torno de R$ 2 milhões – e diz que hoje esta é a única fonte de receita do Alvianil Praiano, tendo em vista que o Poder Público não patrocina mais o clube desde o primeiro semestre de 2015.

Confira a íntegra da Nota Oficial do Macaé Esporte

O Clube Macaé Esporte e o presidente Teodomiro Bittencourt Filho vêm a público repudiar veementemente os ataques gratuitos e covardes que recebeu do apresentador Edilson Silva, no programa “Os Donos da Bola”, da Band Rio.

Em época de fake news, convém vir a público esclarecer as mentiras trazidas pelo suposto jornalista em seu programa.

1- O apresentador disse que o Macaé Esporte recebe até R$ 6 milhões de cota de TV pela transmissão de seus jogos e gasta apenas R$ 80 mil por mês para manter o seu time.

A verdade, porém, é outra: o Clube recebe cerca de R$ 2 milhões por ano de cota de transmissão para manter não somente a sua folha de pagamento mensal, mas também toda a sua despesa operacional anual (viagens, transportes, combustível, manutenção de van, impostos, moradia, estrutura administrativa, uniformes, entre outros).

Convém lembrar que a referida cota é a única receita que o clube recebe anualmente. Haja visto que desde o primeiro semestre de 2015 o Clube não recebe qualquer subvenção ou repasse público.

2 - O apresentador disse, entre outras mentiras, que o Macaé Esporte "tem um dono" e que o mesmo já "esteve à venda". Primeiro, é importante destacar que o Macaé Esporte é um clube com um rol de sócios macaenses e que seu presidente, bem como os demais membros da diretoria, são escolhidos a cada três anos, em eleições diretas e democráticas. Se o Macaé esporte tivesse um dono, esse dono seria o povo de Macaé. E mais: o clube jamais esteve à venda, até mesmo porque a Lei assim não o permitiria.

3 - O jornalista não apenas mente, como também ofende ao povo macaense quando afirma que o "Macaé Esporte", clube com décadas de tradição, levando o pavilhão da cidade a todo o Brasil, não é de Macaé e nem sequer do Norte Fluminense. Ao fazer tal alegação, o apresentador não apenas ofende à instituição, mas desafia a inteligência do povo macaense ao tentar fraudar a história do esporte da cidade em prol de seus próprios interesses.

Como clube, resta-nos torcer para que Macaé volte a brilhar no esporte e que se mantenha na elite do Futebol Carioca na tentativa hercúlea de manter a chama do esporte acesa em Macaé. Se depender de nossa garra, nosso empenho, ela jamais se apagará.

Avante, Leões!
 

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