GABRIEL MEDINA E CARISSA MOORE VENCEM O WESTERN AUSTRALIA MARGARET RIVER PRO
Tricampeão mundial derrotou Griffin Colapinto na final - Havaiana conquista segunda vitória contra Tyler Wright - João Chianca e Filipe Toledo lideram o ranking de 2023 - Próxima etapa nos dias 27 e 28 de maio no Surf Ranch
Gabriel Medina (Foto: Aaron Hughes/World Surf League)
MARGARET RIVER, Western Australia / AUS (Sexta-feira, 28 de abril de 2023) – O tricampeão mundial Gabriel Medina festejou a sua 17ª vitória em 30 finais, em etapas do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT), incluindo na lista a do Western Australia Margaret River Pro, conquistada nesta sexta-feira, na Austrália. Antes de derrotar o californiano Griffin Colapinto com a maior nota do campeonato, 9,50, Medina ganhou dois duelos brasileiros, com Filipe Toledo nas quartas de final e João Chianca nas semifinais. Chumbinho permanece na frente do ranking, agora com Filipe na vice-liderança. Na outra decisão, Carissa Moore ganhou a segunda final contra Tyler Wright esse ano e as duas lideram o ranking de 2023.
“É muito especial vencer aqui”, disse Gabriel Medina. “É um lugar onde tenho lutado para fazer boas baterias, então foi muito bom fazer boas ondas desta vez e por vencer o campeonato. Estou me sentindo bem melhor agora, sentindo que estou voltando a ter um bom ritmo de competição novamente. Eu e o Griff (Griffin Colapinto) sempre fazemos boas batalhas. Adoro competir contra esses caras, é para isso que estamos aqui. Essa onda é muito difícil de surfar, então estou feliz por conseguir fazer boas baterias esse ano e, especialmente, pela vitória”.
Carissa Moore, cinco vezes campeã da WSL, do Havaí, depois de surfar na bateria 1 das semifinais no Margaret River Pro da Austrália Ocidental em 28 de abril de 2023 em Margaret River, Austrália Ocidental, Austrália. (Foto de Aaron Hughes/World Surf League)
O próximo desafio dos melhores surfistas do mundo será no Surf Ranch apresentado por 805 Beer, nos dias 27 e 28 de maio na Califórnia, onde Gabriel Medina venceu dois dos três títulos lá disputados em 2018, 2019 e 2021, sempre contra Filipe Toledo nas finais. A etapa na piscina de ondas da World Surf League, idealizada por Kelly Slater, será a primeira da temporada 2023 com o número de participantes reduzido. A partir de agora, serão 24 competidores na categoria masculina e 12 na feminina, disputando as cinco vagas para a decisão dos títulos mundiais no Rip Curl WSL Finals e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
O tricampeão da WSL Gabriel Medina do Brasil antes de surfar na final na Austrália Ocidental Margaret River Pro em 28 de abril de 2023 em Margaret River, Austrália Ocidental, Austrália. (Foto de Aaron Hughes/World Surf League)
Gabriel Medina também entra na briga com a sua primeira vitória em Margaret River. Ele ainda não tinha passado das oitavas de final nas outras quatro etapas, mas quebrou o tabu já chegando na final e vencendo o campeonato. Seus últimos títulos tinham sido em 2021, quando conquistou o tricampeonato mundial na decisão contra Filipe Toledo no Rip Curl WSL Finals. Em etapas do CT, as últimas vitórias também foram na Austrália em 2021, em Narrabeen Beach em Sidney e em Rottnest Island, na mesma região de Margaret River.
O caminho para a vitória inédita na carreira de Gabriel Medina na sexta-feira, começou com o duelo dos últimos campeões mundiais, que abriu as quartas de final do Western Australia Margaret River Pro. As condições do mar estavam difíceis, com ondas de 4-6 pés e séries maiores no Main Break. Filipe Toledo não conseguiu achar boas ondas para surfar, enquanto Medina já apresentou a potência do seu backside nas direitas e venceu por 14,00 a 7,00 pontos. Apesar da derrota em quinto lugar, Filipe assumiu a vice-liderança no ranking.
Depois de passar pelo novo vice-líder, Gabriel Medina enfrentou o líder, João Chianca, que tinha garantido a primeira posição no ranking quando derrotou o australiano Connor O´Leary nas quartas de final. Chumbinho vai usar a lycra amarela da World Surf League também no Surf Ranch e estava liderando a bateria até os minutos finais, quando pegou uma onda ruim e deixou Medina livre para escolher a próxima. Ele só precisava de 4,67 para vencer e pegou uma onda no último minuto, fez duas manobras fortes e ganhou 6,50, virando o placar para 12,50 a 10,67 pontos.
Griffin Colapinto dos Estados Unidos antes de surfar na final na Austrália Ocidental Margaret River Pro em 28 de abril de 2023 em Margaret River, Austrália Ocidental, Austrália. (Foto de Aaron Hughes/World Surf League)
DECISÃO DO TÍTULO - O californiano Griffin Colapinto chegou confiante na decisão do título, depois de derrotar o bicampeão mundial John John Florence por 17,50 pontos, somando notas 9,00 e 8,50 com suas grandes manobras de frontside nas direitas de Main Break. Ele começou melhor na final também, com 8,17 na sua primeira onda, contra 7,17 do Gabriel Medina. Mas, o tricampeão mundial estava imbatível na sexta-feira, com seu backside atacando os pontos mais críticos das ondas com batidas verticais e rasgadas executadas com muita pressão, sempre finalizando com manobras explosivas na junção.
Enquanto Griffin Colapinto falhava nas suas ondas, Medina foi preciso na escolha e pegou as melhores que entraram na bateria. Ele ganhou nota 8,00 na segunda onda que surfou e na terceira recebeu 9,50, a maior nota do Western Australia Margaret River Pro. Com ela, igualou os 17,50 pontos do Griffin Colapinto nas semifinais, com este somatório só ficando abaixo dos 17,53 do campeão mundial Italo Ferreira na terceira fase. Gabriel Medina ainda surfou outra onda boa que valeu 7,37, para festejar o título por 17,50 a 12,27 pontos.
“Fiquei muito orgulhoso da bateria com o John John (Florence). Ele provavelmente é o GOAT aqui, então foi meu ponto alto do dia”, disse Griffin Colapinto. “Contra o Gabe (Medina), você tem que ir com tudo. Eu tentei dar meu máximo em cada seção das ondas. Eu comecei bem, mas não peguei as melhores ondas no restante da bateria. Só tenho que parabenizar o Gabriel. Ele parece estar super empolgado com as competições e com a vida. Isso contagia e todos nós podemos sentir essa paixão dele, então fico feliz por vê-lo de volta ao topo”.
CARISSA 2 X 0 TYLER - A decisão do título feminino fechou o Western Australia Margaret River Pro. A final foi uma reedição da que abriu a temporada 2023 do World Surf League Championship Tour em Pipeline. E o resultado foi o mesmo, com a havaiana Carissa Moore derrotando a nova líder do ranking, Tyler Wright. A bateria foi mais fraca de ondas e Carissa conquistou sua terceira vitória em Margaret River por 11,10 a 9,17 pontos. Com este resultado, a pentacampeã mundial subiu para o segundo lugar no ranking das cinco etapas.
“Foi uma semana e um mês muito louco longe de casa. Parece uma montanha russa de emoções”, disse Carissa Moore. “Quando cheguei aqui, dúvidas começaram a surgir para mim. Mas, eu realmente senti o amor e a alegria desta comunidade e quero agradecer a todos, porque não teria conseguido nada sem essa boa energia que me passaram. Eu não vi a última onda da Tyler (Wright), então pensei que poderia ter desperdiçado minha oportunidade de vencer, mas o universo conspirou a meu favor e estou muito feliz”.
O Western Australia Margaret River Pro foi realizado com patrocínios de Tourism WA, Shiseido, YETI, Red Bull, True Surf, Surfline, Apple TV, Augusta Shire, Boost Mobile, Bonsoy, Harvey Norman, Bond University, Oakberry, Coopers, Rusty, GWM, Healthway, Bailey Ladders, Hydralyte e Bioglan. Todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2023 são transmitidas ao vivo nos canais SporTV e Globoplay e pelo site da WSL e Aplicativo e Canal da WSL no YouTube.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO MARGARET RIVER PRO:
Campeão: Gabriel Medina (BRA) por 17,50 pts (9,50+8,00) - US$ 80.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Griffin Colapinto (EUA) com 12,27 pts (8,17+4,10) - US$ 45.000 e 7.800 pontos
SEMIFINAIS - 3.o lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos:
1.a: Gabriel Medina (BRA) 12,50 x 10,67 João Chianca (BRA)
2.a: Griffin Colapinto (EUA) 17,50 x 11,27 John John Florence (HAV)
QUARTAS DE FINAL - 5.o lugar com US$ 16.000 e 4.745 pontos:
1.a: Gabriel Medina (BRA) 14,00 x 7,00 Filipe Toledo (BRA)
2.a: João Chianca (BRA) 11,24 x 5,50 Connor O´Leary (AUS)
3.a: Griffin Colapinto (EUA) 11,77 x 8,83 Barron Mamiya (HAV)
4.a: John John Florence (HAV) 14,83 x 11,23 Ethan Ewing (AUS)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Carissa Moore (HAV) por 11,10 pts (6,10+5,00) - US$ 80.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Tyler Wright (AUS) com 9,17 pts (4,60+4,57) - US$ 45.000 e 7.800 pontos
SEMIFINAIS - 3.o lugar com US$ 25.000 e 6.085 pontos:
1.a: Carissa Moore (HAV) 12,50 x 4,07 Bronte Macaulay (AUS)
2.a: Tyler Wright (AUS) 15,33 x 11,34 Caroline Marks (EUA)
RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE - 5 etapas:
TOP-10 DO RANKING MASCULINO:
1.o: João Chianca (BRA) - 28.255 pontos
2.o: Filipe Toledo (BRA) - 25.575
3.o: Jack Robinson (AUS) - 25.215
4.o: Griffin Colapinto (EUA) - 25.090
5.o: Ethan Ewing (AUS) - 22.810
6.o: John John Florence (HAV) - 20.235
7.o: Gabriel Medina (BRA) - 19.960
8.o: Ryan Callinan (AUS) - 17.760
9.o: Yago Dora (BRA) - 16.045
10.o: Leonardo Fioravanti (ITA) - 15.770
-------outros brasileiros:
12: Caio Ibelli (SP) - 15.480 pontos
16: Italo Ferreira (RN) - 11.290
23: Samuel Pupo (SP) - 8.735
26: Miguel Pupo (SP) - 8.235
27: Michael Rodrigues (CE) - 7.310
34: Jadson André (RN) - 1.060
TOP-10 DO RANKING FEMININO:
1.a: Tyler Wright (AUS) - 31.685 pontos
2.a: Carissa Moore (HAV) - 29.490
3.a: Molly Picklum (AUS) - 27.290
4.a: Caroline Marks (EUA) - 21.240
5.a: Caitlin Simmers (EUA) - 19.965
6.a: Stephanie Gilmore (AUS) - 18.185
6.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) - 18.185
8.a: Lakey Peterson (EUA) - 16.050
8.a: Gabriela Bryan (HAV) - 16.050
8.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) - 16.050
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.
Para mais informações, visite o site da WSL
João Carvalho
WSL Latin America Media Manager
* Com informações da Casa do Bom Conteudo