Adaptação à vida pós-carreira no esporte: um desafio para atletas profissionais
Ewerthon, ex-jogador de futebol, compartilha suas experiências e orientações para uma transição bem-sucedida
Foto reprodução/Lucky Assessoria de Comunicação
Por Rowena Romagnoli
Segundo com um estudo publicado em 2022 pela Revista Intercontinental de Gestão Desportiva, a falta de estabilidade e os baixos salários na profissão de jogador de futebol, além das lesões, foram os grandes motivos para o abandono precoce das carreiras. Para muitos atletas, se aposentar significa encerrar um ciclo cheio de conquistas, mas também o início de uma nova e desafiadora jornada. Deixar os gramados e a rotina de treinos significa uma mudança de carreira e de identidade.
Ewerthon Henrique é um ex-jogador de futebol que estrelou em grandes clubes como Corinthians, Borussia Dortmund e Palmeiras. Hoje empreendedor e idealizador da Ewerthon Academy, fala sobre sua mudança de carreira: “Me aposentei com 34 anos. O que me fez sair do futebol foi o cansaço mental e físico, é uma vida muito puxada de jogos, concentrações e treinamentos”.
Conforme a mesma pesquisa de 2022, 84,2% dos ex-jogadores entrevistados tiveram lesão no joelho durante sua carreira no futebol. “Em 2010 sofri uma lesão do joelho e fiquei afastado por 3 meses”, complementa Ewerthon. Por conta da grande competitividade do esporte, com frequência os atletas se expõem a esforços extremos contínuos, correndo risco de lesões.
Outro desafio na mudança de carreira é a adaptação física, como o corpo já está acostumado com uma rotina puxada de exercícios, se esse hábito é interrompido abruptamente, causa ganho de peso e até problemas de saúde. Ewerthon, no entanto, optou por manter-se ativo com esportes alternativos, como tênis e boxe.
Além disso, também começou um novo projeto, a Ewerthon Academy que é dedicada a ensinar futebol, com profissionais, para crianças e adolescentes, além dos valores essenciais do esporte. A 2ª edição do evento ocorreu na Arena Ibirapuera, em São Paulo, e foi um sucesso: 100 crianças foram acolhidas de comunidades de Paraisópolis, Embu-Guaçu e do projeto do jogador de futebol para amputados, Rogerinho R9. Esses jovens tiveram um dia completo de experiências incríveis junto de outros grandes nomes do futebol.
A aposentadoria não é um ponto final, mas um novo começo. Como Ewerthon demonstra, a adaptação é desafiadora, mas é uma oportunidade de transformar vivências no esporte em legado e inspiração. Iniciativas como a Ewerthon Academy mostram que o amor pelo esporte pode continuar impactando positivamente outras pessoas, mesmo estando fora dos holofotes e dos grandes gramados.
Foto reprodução/Lucky Assessoria de Comunicação
Sobre Ewerthon:
Ewerthon Henrique, ex-jogador de futebol, teve uma carreira de destaque em clubes como Corinthians e Borussia Dortmund. Hoje, transforma sua paixão pelo esporte na Ewerthon Academy, um projeto que visa inspirar e educar jovens atletas através do futebol, promovendo valores como ética e disciplina. Além de empresário, é um pai dedicado e se empenha em fazer a diferença tanto nos negócios quanto na formação de novos talentos.
* Com informações Lucky Assessoria de Comunicação
