O Brasil embarca hoje não em um avião — mas em um delírio coletivo
CARLO ANCELOTTI (novo técnico da Seleção Brasileira) com sua família e DIEGO FERNANDES desembarcam no Galeão (GIG), no RJ
FOTO: ROBERTO FILHO / BRAZIL NEWS.
Por Dani Raddi
Depois de anos, de apagões, de derrotas que sangram em silêncio…
voltamos a sonhar.
Ele vem.
E não, não é pelo cifrão.
É porque sentiu o que nem nós sabemos explicar:
a camisa amarela tem alma.
Tem choro. Tem fé. Tem povo.
Carlo Ancelotti atravessa o oceano não como turista, mas como homem que aceitou pisar no altar mais sagrado e mais impiedoso do futebol mundial.
Aqui não basta vencer — tem que encantar.
Aqui, técnico é personagem de novela, mártir e herói ao mesmo tempo.
O Brasil — essa pátria apaixonada — lhe entrega a camisa mais pesada da Terra.
E ao fazer isso, entrega também sua esperança.
Bem-vindo, Mister.
Hoje, você não pousa em um país.
Você pousa no coração de 211 milhões de torcedores em estado de poesia.
Nós o recebemos com todo carinho — e desejamos boa sorte na busca pelo tão sonhado hexa.
Texto inspirado no estilo inconfundível de Nelson Rodrigues — escrito a quatro mãos: eu e a inteligência artificial
Diego Fernandes
Carlo Ancelotti com boné da Seleção Brasileira desembarcou com sua família e também com Diego Fernandes — executivo responsável pela negociação que trouxe Carlo Ancelotti ao comando da equipe nacional.
Vestindo a camisa amarela e ao lado do Mister, a foto simboliza não apenas uma chegada, mas uma travessia construída com meses de estratégia, silêncio e diálogo direto entre Brasil, Itália e Espanha.
Ancelotti será o primeiro estrangeiro a comandar a Seleção mais vitoriosa do mundo. E essa imagem representa exatamente isso: um ponto de partida, um novo ciclo, conduzido com profundo respeito à história — e a coragem para escrever uma nova era.
* Com informações Index