Luto: As celebridades do esporte que nos deixaram em 2020
Brasil e o Mundo X Covid 19 - "O Jogo do Século"
Crédito: Divulgação /NBA
Em um ano em que quase 200 mil pessoas morreram por causa do coronavírus, o esporte sofreu com a perda de importantes personalidades em 2020. Por isso, a maioria dos brasileiros escolheram a palavra “luto” como a melhor forma de definir 2020.
De forma trágica, Kobe Bryant deixou órfãos os fãs do basquete. A morte do lendário jogador dos Los Angeles Lakers fez os norte-americanos chorarem após inesperado acidente de helicóptero.
O Brasil, só para exemplificar, deu adeus aos técnicos Carlos Amadeu, Marcelo Veiga e Renê Weber. Ícones do esporte nacional como Marinho (futebol), Gerson Victalino (basquete) e Marino Manella (basquete) também nos deixaram.
O Torcedores.com reuniu as principais personalidades do esporte que morreram ao longo do ano. Para homenageá-los, a reportagem separou as despedidas mais marcantes de 2020. Confira!
Alejandro Sabella
Aos 66 anos, o argentino morreu em dezembro devido a uma doença cardíaca. Há dois anos foi submetido a uma quimioterapia para tratar um câncer na laringe. Com isso, ele se afastou definitivamente do futebol. O técnico conduziu a Argentina ao vice-campeonato mundial em 2014.
Christope Dominici
Em novembro, o francês, mm dos mais emblemáticos jogadores de rúgbi do mundo, foi encontrado morto em um parque perto de Paris. De acordo com a polícia, ele subiu no telhado de um prédio abandonado antes de pular. O atleta foi pentacampeão francês e finalista da Copa do Mundo em 1999.
David Stern
O ex-comissário da NBA não resistiu a uma hemorragia cerebral e morreu em janeiro aos 77 anos. Considerado o maior dirigente da história do basquete norte-americano, o empresário foi o maior responsável por transformar a liga em uma potência mundial. Em 2014, ele se aposentou e foi substituído por Adam Silver.
Diego Maradona
O maior ídolo do futebol argentino morreu em novembro. Ele não resistiu a um mal súbito duas semanas depois de passar por um procedimento cirúrgico no cérebro. As autoridades argentinas abriram um inquérito para apurar se houve ou não negligência no tratamento dos médicos que cuidavam o lendário camisa 10.
Kobe Bryant
O ex-jogador, lenda do basquete americano, morreu em janeiro vítima de um acidente de helicóptero aos 41 anos. Além do astro, a filha Gianna, de 13 anos, e outras três pessoas também perderam suas vidas. Maior ídolo da história recente dos Los Angeles Lakers, Kobe era considerado um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos.
Lorenzo Sanz
Considerado um dos maiores presidentes da história do Real Madrid, Lorenzo Sanz morreu em abril, vítima do coronavírus, aos 76 anos. O empresário presidiu o clube entre 1995 e 2000. Nesse ínterim, a equipe merengue venceu dois títulos da Liga dos Campeões da Europa, em 1998 e 2000, colocando fim em um jejum de 32 anos.
Oswaldo Alvarez
Oswaldo Fumeiro Alvarez, o Vadão, morreu em maio por causa de complicações relacionadas a um câncer no fígado. O treinador teve passagens por Corinthians e São Paulo. Na passagem pelo Morumbi, foi responsável por revelar o então jovem Kaká. Seu último trabalho foi na seleção brasileira feminina. Nesse ínterim, ele venceu a medalha de outro nos Jogos Pan-Americanos de 2015.
Paolo Rossi
Carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1982, o lendário atacante italiano, aos 64 anos, morreu em dezembro. O Bambino d’Oro ficou conhecido por aqui por marcar os três gols da vitória da Itália, por 3 a 2, que eliminou a seleção brasileira do Mundial da Espanha. De acordo com a imprensa italiana, a causa da morte foi um câncer no pulmão.
Rodrigo Rodrigues
Aos 45 anos, morreu em julho o jornalista e músico Rodrigo Rodrigues, vítima de trombose venosa decorrente da Covid-19. Com uma legião de fãs, ele teve passagens pela TV Cultura, TV Bandeirantes, TV Gazeta, SBT, ESPN Brasil e Esporte Interativo. Seu trabalho mais recente foi como apresentador do Sportv.
Valdir Espinosa
O treinador morreu em fevereiro, aos 72 anos. Ele tratava uma infecção intestinal e teve complicações pós-operatórias. Considerado o maior técnico da história do Grêmio, ele conduziu o clube gaúcho aos títulos da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes em 1983. É figura marcante no Botafogo onde venceu o Campeonato Carioca de 1989.