Ele atravessou Oceano Atlântico remando da África até Brasil.
Sul-africano leva 71 dias no mar, e chega a Região dos Lagos quebrando recorde.
Zirk Botha de 59 anos, saiu da Cidade do Cabo, na África do Sul, no dia 19 de dezembro do ano passado. — Foto divulgação: Gonzalo Arselli
Da Redação do ESPORTE PRESS BRASIL
O Sul Africando Zirk Botha repete feito do navegador Brasileiro Amyr Klink quebra recorde de tempo na travessia oceânica.
Após iniciar uma aventura de 71 dias no dia 19 de dezembro de 2020 saindo da Cidade do Cabo na África do Sul. O navegador percorreu cerca de sete mil quilômetros até chegar ao Brasil, na cidade de Cabo Frio Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
Zirk repete o feito do Brasileiro Amyr Klink que foi a primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo, a bordo do barco IAT. Amyr ficou conhecido por suas expedições marítimas. O primeiro feito a ser amplamente divulgado correu entre 12 de junho a 19 de setembro de 1984, quando, em cem dias, realizou a travessia solitária em um barco a remo no oceano Atlântico. Foi um percurso de sete mil quilômetros entre Lüderitz, na Namíbia (África) e Salvador, na Bahia, percorrido em solitário por Amyr.
Na Seleção dos Mares
O Sul Africano ingressa no seleto grupo de remadores que fizeram o percurso sozinho no oceano Atlântico.
Foto divulgação - rede sociais
O barco
Construído por ele mesmo, com objetivo de realizar a viagem, a pequena embarcação enfrentou três grandes tempestades, com ondas de 3 a 5 metros de altura e com ventos fortes.
Em suas redes sociais Zirk registrou sua saga. Na última quinta-feira (25), divulgou que viveu momentos de muitas dificuldades para de condição de remo, devido às águas turbulentas do Oceano Atlântico.
A sobrevivência
Conservada em embalagens a vácuo, sopas de legumes e frango preparadas em uma panela, foi a sua principal base alimentar. A água para beber era retirada do mar e passada por um processo de dessalinização, feito por um aparelho movido à energia solar.