Base do Macaé se destaca e zagueiro de 11 anos chama atenção de clubes.

Davi é um clássico exemplo de jogador descoberto nos campos de bairro

 

Por Daniela Assis

Se no profissional a fase vivida é uma das piores da história do Macaé, na base a situação é completamente diferente. Por isso, a diretoria tem apostado na recuperação do clube através dos resultados nas categorias inferiores, principalmente na revelação de novos ‘’Matheus Babi’’, na fábrica de craques do time do Norte Fluminense. Afinal de contas, recentemente o Macaé tem exportado jogadores para clubes de todos os cantos do Brasil com o próprio Babi que defende o Athletico, Antônio Luciano que se transferiu para o sub17 do Brasil de Pelotas, Marcelinho que defende o Serra Macaense, Matuidi que atua na base do Fluminense, e o técnico Filipe Sudré que atualmente treina a categoria sub20 do Brasil de Pelotas.
.
O pensamento é formar atletas com o DNA do clube, para, junto com essa identificação levar novamente o Macaé para a elite do futebol Carioca e voltar a disputar competições no cenário nacional, conquistando retorno desportivo e financeiro. É com esse pensamento que foi montado um núcleo que engloba as categorias sub9 até a sub14, onde o clube já vem colhendo frutos e descobrindo novos atletas. Para se ter ideia, os meninos do sub11 lideram a Copa Carioca com 15 pontos, e são apontados como favoritos no torneio. Nesse grupo quem chama atenção é o menino Davi, aos 11 anos e com impressionantes 1,68 metros de altura, o zagueiro de boa técnico e perfil xerifão já desperta atenção de grandes clubes do Rio de Janeiro.
.
“A base está com um trabalho muito forte. Nesses últimos meses acumulamos títulos em várias categorias. O Davi  é um zagueiro com uma técnica diferenciada, um ótimo jogador e que mostra muita maturidade apesar da pouca idade. Ele é um jogador frio em campo, passa segurança para os companheiros e tem o ponto forte ofensivamente que é o cabeceio”, disse Raul Senra coordenador do núcleo.
.
Davi é um clássico exemplo de jogador descoberto nos campos de bairro. O menino, que vem de família humilde e mora na comunidade do Dik em Jardim América no Rio de Janeiro, foi levado para o Macaé após ter sido observado atuando num campo da comunidade. Mesmo com pouco tempo de clube e um caminho longo pela frente, Davi já inspira colegas de clube que sonham com um destaque no futebol e veem no jovem zagueiro um exemplo a seguir.

Comentários